Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo) (nwtsty, pt_BR, 2023)

Jeremias

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Jeremias, 52

1 Zedequias tinha 21 anos de idade quando se tornou rei, e reinou por 11 anos em Jerusalém. O nome da sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

2 Ele fazia o que era mau aos olhos de Jeová, conforme tudo o que Jeoiaquim tinha feito.

3 Foi por causa da ira de Jeová que essas coisas aconteceram em Jerusalém e em Judá, até que ele os expulsou da sua vista. E Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.

4 No nono ano do reinado de Zedequias, no décimo mês, no dia dez do mês, Nabucodonosor,*1 rei de Babilônia, junto com todo o seu exército, veio contra Jerusalém. Eles se acamparam contra ela e construíram um muro de cerco em toda a sua volta.

  1. Lit.: “Nabucodorosor”, grafia variante.

5 E a cidade ficou cercada até o décimo primeiro ano do rei Zedequias.

6 No quarto mês, no dia nove do mês, a fome era severa na cidade, não havia comida para o povo da terra.

7 Por fim, abriu-se uma brecha na muralha da cidade. Todos os soldados fugiram da cidade à noite pelo portão entre as duas muralhas, que fica perto do jardim do rei, enquanto os caldeus cercavam a cidade; e seguiram pelo caminho do Arabá.

8 Mas o exército caldeu perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas planícies desérticas de Jericó, e todos os soldados dele se dispersaram.

9 Então pegaram o rei e o levaram ao rei de Babilônia, em Ribla, na terra de Hamate, e ele decretou sua sentença.

10 E o rei de Babilônia matou os filhos de Zedequias diante dos seus olhos, e também matou todos os príncipes de Judá em Ribla.

11 Então o rei de Babilônia cegou os olhos de Zedequias, prendeu-o com correntes de cobre, levou-o para Babilônia e o manteve preso até o dia de sua morte.

12 No quinto mês, no dia dez do mês — era o décimo nono ano de Nabucodonosor,*1 rei de Babilônia —, Nebuzaradã, chefe da guarda e servo do rei de Babilônia, entrou em Jerusalém.

  1. Lit.: “Nabucodorosor”, grafia variante.

13 Ele queimou a casa de Jeová, a casa*1 do rei e todas as casas de Jerusalém; também queimou todas as casas grandes.

  1. Ou: “o palácio”.

14 E as muralhas que cercavam Jerusalém foram demolidas por todo o exército caldeu que estava com o chefe da guarda.

15 Nebuzaradã, chefe da guarda, levou para o exílio alguns do povo de condição humilde e o restante do povo que tinha sido deixado na cidade. Ele também levou os desertores que tinham tomado o lado do rei de Babilônia, bem como o restante dos artesãos peritos.

16 Mas Nebuzaradã, chefe da guarda, deixou alguns dos mais pobres do povo da terra para trabalhar nos vinhedos e para servir como trabalhadores forçados.

17 Os caldeus quebraram as colunas de cobre da casa de Jeová, bem como os carrinhos e o Mar de cobre que ficavam na casa de Jeová, e levaram todo o cobre para Babilônia.

18 Eles também levaram os recipientes, as pás, os cortadores de pavio, as tigelas, as taças e todos os utensílios de cobre usados no serviço do templo.

19 O chefe da guarda pegou as bacias, os braseiros, as tigelas, os recipientes, os candelabros, as taças, e as tigelas que eram de ouro puro e de prata pura.

20 Quanto às duas colunas, ao Mar, aos 12 touros de cobre que ficavam debaixo do Mar e aos carrinhos, que o rei Salomão tinha feito para a casa de Jeová, não era possível pesar o cobre de todos esses objetos.

21 Quanto às colunas, cada uma tinha 18 côvados*1 de altura, e uma corda de medir de 12 côvados podia dar a volta nelas. A espessura da primeira coluna era de quatro dedos,*2 e ela era oca.

  1. Um côvado equivalia a 44,5 cm. Veja Ap. B14.

  2. Um dedo equivalia a 1,85 cm. Veja Ap. B14.

22 E o capitel que ficava sobre a coluna era de cobre. A altura do capitel era de cinco côvados, e as redes e as romãs em volta do capitel eram todas de cobre. A segunda coluna era igual, e também as romãs.

23 Havia 96 romãs nas laterais. Ao todo, havia 100 romãs em volta das redes.

24 O chefe da guarda também pegou Seraías, o principal sacerdote; Sofonias, o segundo sacerdote; e os três porteiros.

25 E pegou da cidade um oficial da corte que era o comandante dos soldados; sete conselheiros do rei que estavam na cidade; o secretário do chefe do exército, que recrutava o povo da terra; e 60 homens do povo da terra que ainda estavam na cidade.

26 Nebuzaradã, chefe da guarda, os pegou e os levou ao rei de Babilônia, em Ribla.

27 O rei de Babilônia os golpeou e os matou em Ribla, na terra de Hamate. Assim, Judá foi exilado da sua terra.

28 Este é o número de pessoas que Nabucodonosor*1 levou para o exílio no sétimo ano: 3.023 judeus.

  1. Lit.: “Nabucodorosor”, grafia variante.

29 No décimo oitavo ano de Nabucodonosor,*1 832 pessoas*2 foram levadas de Jerusalém.

  1. Lit.: “Nabucodorosor”, grafia variante.

  2. Ou: “almas”.

30 No vigésimo terceiro ano de Nabucodonosor,*1 Nebuzaradã, chefe da guarda, levou judeus para o exílio, 745 pessoas.*2 Ao todo, 4.600 pessoas*3 foram levadas para o exílio.

  1. Lit.: “Nabucodorosor”, grafia variante.

  2. Ou: “almas”.

  3. Ou: “almas”.

31 Então, no trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no décimo segundo mês, no dia 25 do mês, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei de Babilônia, ele libertou*1 Joaquim, rei de Judá, e o tirou da prisão.

  1. Lit.: “levantou a cabeça de”.

32 Falou com ele bondosamente e o colocou numa posição mais honrada do que a*1 dos outros reis que estavam com ele em Babilônia.

  1. Ou: “e colocou o seu trono mais alto do que os tronos”.

33 Assim, Joaquim tirou a sua roupa de prisioneiro e comeu regularmente à mesa do rei, todos os dias da sua vida.

34 Ele recebeu regularmente uma porção de alimento da parte do rei de Babilônia, dia após dia, até o dia da sua morte, todos os dias da sua vida.