Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo) (nwtsty, pt_BR, 2023)

Jeremias

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Jeremias, 4

1 “Ó Israel, se você voltar”, diz Jeová, “Se você voltar para mim, E, se você remover os seus ídolos repugnantes de diante de mim, Não será mais um fugitivo.

2 E, se você jurar Em verdade, justiça e retidão: ‘Tão certo como Jeová vive!’, Então as nações obterão uma bênção para si mesmas por meio dele, E dele se orgulharão.”

3 Pois assim diz Jeová aos homens de Judá e a Jerusalém: “Passem o arado nas terras que não foram cultivadas E parem de semear entre os espinhos.

4 Circuncidem-se para Jeová E tirem o prepúcio do seu coração, Ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, Para que o meu furor não se acenda como um fogo E queime sem que ninguém possa apagá-lo, Por causa das suas más ações.”

5 Anunciem em Judá e façam uma proclamação em Jerusalém. Gritem e toquem a buzina por todo o país. Clamem bem alto, dizendo: “Reúnam-se, E fujamos para as cidades fortificadas.

6 Ergam um sinal*1 indicando o caminho para Sião. Busquem abrigo, não fiquem parados”, Pois estou trazendo uma calamidade desde o norte, uma grande ruína.

  1. Ou: “poste de sinal”.

7 Ele surgiu como um leão que sai da sua moita; O destruidor de nações se pôs a caminho. Ele saiu de onde mora para fazer da terra de vocês um motivo de terror. Suas cidades serão reduzidas a ruínas e deixadas sem nenhum habitante.

8 Por isso, vistam-se com pano de saco, Chorem*1 e lamentem, Pois a ira ardente de Jeová não se afastou de nós.

  1. Ou: “Batam no peito”.

9 “Naquele dia”, diz Jeová, “o coração*1 do rei fraquejará, E também o coração*2 dos príncipes; Os sacerdotes ficarão aterrorizados, e os profetas ficarão perplexos”.

  1. Ou: “a coragem”.

  2. Ou: “a coragem”.

10 Então eu disse: “Ai, Soberano Senhor Jeová! De fato, tu enganas totalmente este povo e Jerusalém, dizendo: ‘Vocês terão paz’, quando estamos com a espada na garganta.”*1

  1. Ou: “quando a espada atinge nossa alma”.

11 Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: “Um vento abrasador vindo das colinas áridas do deserto Soprará sobre a filha*1 do meu povo; Ele não está vindo para separar a palha do trigo*2 nem para limpar os grãos.

  1. Personificação poética que talvez expresse pena ou compaixão.

  2. Ou: “para padejar”.

12 O vento vem de lá com toda a força, à minha ordem. Agora eu pronunciarei julgamentos contra eles.

13 Vejam! O inimigo virá como nuvens de chuva; Seus carros de guerra são como um vendaval. Seus cavalos são mais velozes do que as águias. Ai de nós, pois estamos arruinados!

14 Lave a maldade do seu coração, ó Jerusalém, para que você seja salva. Até quando vai ficar alimentando pensamentos errados?

15 Pois uma voz traz notícias desde Dã E proclama calamidade desde os montes de Efraim.

16 Falem sobre isso às nações; Proclamem isso contra Jerusalém.” “Vigias*1 estão chegando de uma terra distante, E darão gritos de guerra contra as cidades de Judá.

  1. Lit.: “Observadores”, isto é, os que observavam a cidade para decidir quando atacá-la.

17 Eles a cercam por todos os lados, como os vigias dos campos, Pois ela se rebelou contra mim”, diz Jeová.

18 “Seu proceder e suas ações recairão sobre você. Como é amarga a sua calamidade, Pois ela atinge em cheio o seu coração!”

19 Ai, que angústia!*1 Que angústia! Sinto uma dor terrível no coração.*2 Meu coração bate forte dentro de mim. Não posso ficar calado, Pois eu ouvi*3 o som da buzina, O toque*4 de guerra.

  1. Lit.: “meus intestinos”.

  2. Lit.: “nas paredes do meu coração”.

  3. Ou: “a minha alma ouviu”.

  4. Ou, possivelmente: “O som do grito”.

20 Relata-se uma calamidade após outra, Pois o país inteiro está sendo destruído. De repente minhas próprias tendas foram devastadas, E num instante seus panos foram destruídos.

21 Até quando continuarei a ver o sinal?*1 Até quando continuarei a ouvir o som da buzina?

  1. Ou: “poste de sinal”.

22 “Pois o meu povo é tolo; Não fazem caso de mim. São filhos insensatos, sem entendimento. São inteligentes*1 o bastante para fazer o mal, Mas não sabem fazer o bem.”

  1. Ou: “sábios”.

23 Eu olhei para esta terra, e vi que ela estava deserta e vazia. Olhei para os céus, e sua luz havia desaparecido.

24 Olhei para os montes, e vi que eles tremiam, E as colinas estremeciam.

25 Olhei, e vi que não havia mais ninguém, E todas as aves dos céus tinham fugido.

26 Olhei, e vi que o pomar tinha se tornado um deserto, E todas as suas cidades tinham sido demolidas. Foi por causa de Jeová, Por causa da sua ira ardente.

27 Pois assim diz Jeová: “Toda esta terra ficará desolada, Mas não farei uma exterminação completa.

28 Por isso esta terra ficará de luto, E os céus acima escurecerão. Pois eu falei, decidi, E não mudarei de ideia,*1 nem voltarei atrás.

  1. Ou: “não lamentarei”.

29 Ao ouvir o barulho dos cavaleiros e dos arqueiros, A cidade inteira foge. As pessoas entram nas florestas E sobem nas rochas. Todas as cidades são abandonadas; Ninguém mais mora nelas.”

30 Agora que você está devastada, o que vai fazer? Você costumava vestir-se com tecidos finos,*1 Enfeitar-se com joias de ouro, E realçar os olhos com tinta*2 preta. Era em vão que você se embelezava. Pois os seus amantes a rejeitaram; Agora eles estão procurando tirar a sua vida.*3

  1. Ou: “com escarlate”.

  2. Ou: “sombra”.

  3. Ou: “procurando a sua alma”.

31 Ouço um gemido como o de uma mulher com dores,*1 Um grito, como o de uma mulher dando à luz seu primeiro filho; A voz da filha de Sião, respirando com dificuldade. Ela estende as mãos e diz: “Ai de mim, pois estou*2 exausta por causa desses assassinos!”

  1. Ou, possivelmente: “mulher doente”.

  2. Ou: “a minha alma está”.