Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo) (nwtsty, pt_BR, 2023)
Números
Números, 35
1 Jeová disse o seguinte a Moisés nas planícies desérticas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:
2 “Diga aos israelitas que, da herança que possuirão, deem aos levitas cidades para morar. Eles também devem dar aos levitas as pastagens em volta das cidades.
3 Os levitas morarão nessas cidades, e as pastagens serão para os seus rebanhos, para as suas propriedades e para todos os seus outros animais.
4 As pastagens das cidades que vocês darão aos levitas se estenderão 1.000 côvados*1 a partir do muro, em volta da cidade.
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5 Do lado de fora da cidade, vocês devem medir 2.000 côvados do lado leste, 2.000 côvados do lado sul, 2.000 côvados do lado oeste e 2.000 côvados do lado norte; e a cidade estará no meio. Essas serão as pastagens das suas cidades.
6 “Vocês darão aos levitas seis cidades de refúgio, a fim de que o homicida fuja para lá, além de outras 42 cidades.
7 Vocês devem dar aos levitas um total de 48 cidades, junto com as suas pastagens.
8 As cidades que vocês darão procederão da propriedade dos israelitas. Dos grupos maiores vocês tomarão muitas, e dos grupos menores tomarão poucas. Cada grupo dará aos levitas algumas das suas cidades, proporcionalmente à herança que receber.”
9 Jeová também disse a Moisés:
10 “Diga aos israelitas: ‘Vocês vão atravessar o Jordão para a terra de Canaã.
11 Escolham cidades convenientes para lhes servir como cidades de refúgio, para onde deve fugir o homicida que matar alguém*1 sem querer.
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12 Essas cidades servirão de refúgio para vocês contra o vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de comparecer perante a assembleia para julgamento.
13 As seis cidades de refúgio que vocês providenciarão servirão para isso.
14 Vocês providenciarão três cidades deste lado do Jordão e três cidades na terra de Canaã para servir como cidades de refúgio.
15 Essas seis cidades servirão de refúgio para os israelitas, para o residente estrangeiro e para o colono entre eles, a fim de que aquele que matar alguém*1 sem querer fuja para lá.
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16 “‘Mas, se ele golpeou a pessoa com um instrumento de ferro e ela morreu, ele é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.
17 Se ele golpeou a pessoa com uma pedra que podia matar e ela morreu, ele é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.
18 E, se ele golpeou a pessoa com um instrumento de madeira que podia matar e ela morreu, ele é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.
19 “‘O vingador do sangue é quem matará o assassino. Ele mesmo o matará quando o encontrar.
20 Se a pessoa morreu porque ele a empurrou com ódio ou lançou algo contra ela com má intenção,*1
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21 ou se, com ódio, golpeou a pessoa com a mão, e ela morreu, ele sem falta será morto. É assassino. O vingador do sangue matará o assassino quando o encontrar.
22 “‘Mas, se foi sem querer e sem ódio que ele empurrou a pessoa ou lançou um objeto contra ela, sem má intenção,*1
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23 ou se ele, sem vê-la, deixou cair sobre ela uma pedra, embora não fosse inimigo dela nem procurasse prejudicá-la, e ela morreu,
24 então a assembleia deve julgar entre ele e o vingador do sangue de acordo com essas instruções.
25 E a assembleia deve salvar o homicida das mãos do vingador do sangue e fazê-lo voltar à cidade de refúgio para a qual fugiu, e ele morará ali até a morte do sumo sacerdote que foi ungido com o óleo sagrado.
26 “‘Mas, se o homicida sair dos limites da cidade de refúgio para a qual fugiu
27 e o vingador do sangue encontrar o homicida fora dos limites da cidade de refúgio e o matar, o vingador do sangue não terá culpa de sangue.
28 Pois o homicida deve morar na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote. Mas, depois da morte do sumo sacerdote, ele pode voltar à sua propriedade.
29 Essas instruções servirão a vocês de estatuto para julgamento por todas as suas gerações, onde quer que morarem.
30 “‘Todo aquele que matar uma pessoa*1 deve ser morto como assassino, com base no depoimento*2 de testemunhas; mas ninguém será morto*3 com base no depoimento de apenas uma testemunha.
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31 Não aceitem nenhum resgate pela vida*1 de um assassino que merece morrer, pois ele sem falta deve ser morto.
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32 E não aceitem resgate por alguém que fugiu para a cidade de refúgio, permitindo que ele volte a morar na sua terra antes da morte do sumo sacerdote.
33 “‘Não profanem a terra em que vocês vivem, pois o sangue profana a terra, e não pode haver nenhuma expiação pelo sangue que se derramou sobre a terra, exceto com o sangue daquele que o derramou.
34 Não torne impura a terra em que vocês moram, em que eu resido, pois eu, Jeová, resido entre o povo de Israel.’”